Com a chegada de Barak Obama, li ontem muita bananeirice. De comida pra macaco estou por aqui.
O resumo é o seguinte. O Brasil precisa se impor, ao invés de abrir as pernas aos americanos. Houve quem dissesse que Lula impôs respeito, que Dilma, então, não baixasse a guarda.
Essa gente tem do mundo uma visão de horta de sacada de apartamento.
Em primeiro lugar, impõe respeito quem pode. A era Lula foi marcada pelo seguinte:
a) No plano interno, bravatas aos macacos. O Brasil é uma potência sem a qual não há discussão internacional. Nunca mais seremos humilhados etc etc etc.
b) No plano externo, distribuição de afagos a todos os ditadores do planeta e linha diplomática terceiromundista.
Atenção, macacolândia, para ser uma potência um país precisa pelo menos deste básico:
1) Educação de primeiríssima qualidade, que gera tecnologia de ponta;
2) Exército poderoso (nada a ver com o exército de Brancaleone do Brasil, hoje resumido a sucata de ferro velho);
3) Muita, mas muita grana
4) de uma classe política que não avance até na merenda escolar
5) política externa realmente voltada para os interesses do país, o que está longe de arroto de chavões ideológicos.
O resto é bravata de gente do miolo mole.
Exemplo:
Até antes da visita de Barak Obama, petistas batiam no peito – sob o petismo jamais um ministro seria obrigado a FHCtirar os sapatos num aeroporto americano (referência ao governo FHC).
Pois é, a macacada que se encontra no governo da doutora Dilma foi toda revistada dentro do Palácio do Planalto. No quarto, portanto.
P.S: A revista nos ministros é a prova indiscutível de que sob Lula não mudamos nossa imagem em nada. Além do mais, macacada, mudança de imagem não é coisa para um homem só. Isso pode até ser messianismo, política jamais.
0 comentário(s):