03/02/2011

Lula, oposições e a boca da urna.

Postado em 3.2.11  | No marcador  Notícia


Lula precisa voltar logo às paradas de sucesso, engrolando as suas inverdades sobre o passado, o presente e o futuro. Algum debate tem de começar a esquentar o Congresso para que surjam divergências que permitam ao Apedeuta satanizar seus adversários e os quinhentos e poucos anos de história do Brasil. 

Esse período de poucas notícias — o que não quer dizer de poucos fatos — está abrindo caminho para uma coisa um tantinho esquisita. Dona Dilma Primeira, a Muda, resolveu acenar para a agenda que os petistas chamariam “conservadora” e já está sendo chamada de “estadista” em certos círculos, no 33º dia de sua gestão.

Essa genialidade derivaria justamente de uma aparente disposição de (re)unir as pontas da história, sem satanizar o passado. Isso seria mortal para o lulismo e, por isso mesmo, vai ter de acabar num dado momento. Lula não existe sem a idéia do advento.

Mas que se note: a construção dilmista só é eficaz num ambiente sem oposição. E esta, até agora, não viu razão para sair do berço esplêndido. Parte dela decidiu mirar em 2014, como se o “antes” — que é agora — não precedesse o “depois”. Boa parte dos eleitores já deu mostrar de que repudia oposição só na boca da urna. 




veja.abril.com.br

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