03/10/2010

As dez mentiras mais utilizadas pelos candidatos no momento de elaborar um currículo.

Postado em 3.10.10  | No marcador  

“Mentir para conseguir uma colocação profissional é um risco muito grande para a carreira, pois se descobertas, as mentiras podem causar um novo desemprego ou mesmo impactar em propostas futuras”, Walquiria Ferreira, consultora de Recursos Humanos.

No ambiente corporativo a mentira tornou-se algo mais frequente. Os profissionais a utilizam como meio de auto-promoção sem pensar nas consequências que isso acarretará a curto ou longo prazo.

“O ideal é que o candidato sempre fale a verdade sobre seus conhecimentos e habilidades sem omitir eventos importantes, pois a confiança é a base de qualquer relação, inclusive profissional”, explica a especialista.

As dez mentiras mais utilizadas pelos candidatos no momento de elaborar um currículo.

1 – Idioma

É aqui que aquele inglês do verbo to be - aprendido na escola durante o ensino médio - se torna intermediário ou aquele estudado por alguns meses em uma escola de idiomas vira um inglês avançado. O risco de mentir sobre o idioma é o de o candidato ficar em uma situação constrangedora, caso o selecionador decida conduzir a entrevista em inglês.

2 - Formação acadêmica

Ao citar que possui curso superior incompleto deve-se deixar claro se está cursando ou se foi trancado, pois a mentira não poderá ser mantida por muito tempo caso o selecionador exija um comprovante da universidade. Vale ressaltar que cursos de pequena duração e profissionalizantes não devem ser considerados MBA.

3 – Idade

Esta é uma questão que causa muita insegurança. Apesar de muitas empresas não fazerem restrições com relação a isso, muitos candidatos com medo de serem reprovados omitem a idade. “Presenciei casos de candidatos que mentiram a idade no currículo e na entrevista mencionaram uma idade diferente. Resultado: foram excluídos do processo seletivo não pela idade que tinham, mas pela mentira que contaram”, conta Walquiria.

4 - Cargos e funções

O cargo citado no currículo deve ser o mesmo da carteira de trabalho ou contrato. Não se deve criar um cargo. Um estagiário não deve colocar no currículo que foi assistente, por exemplo. Assim como não se deve exagerar nas funções realizadas mencionando mais atribuições do que realmente tinha. Aqui o ponto chave é a franqueza.

5 – Endereço

Nestes casos há muita omissão e muitas vezes mentira. O endereço de residência deve ser colocado no currículo mesmo que esteja concorrendo a uma oportunidade longe de sua residência O ideal é deixar clara a disponibilidade de mudança, mas nunca mentir sobre onde mora.

6 - Datas de entrada e saída

É muito comum vermos nos currículos candidatos mencionando “três anos de experiência em determinada empresa”. O ideal é colocar data de entrada e saída das empresas com dia, mês e ano. Isso é importante para saber quanto tempo o candidato está desempregado e qual foi à última empresa em que trabalhou.

7 - Participação em projetos

Dependendo do cargo e profissão, há pessoas que mentem sobre vários projetos que supostamente tenha feito parte, apesar de este ser algo mais difícil de descobrir, pois nem sempre é possível encontrar membros que tenham participado deste projeto. Ainda assim, se descoberto, deixará o candidato em uma situação complicada, pois o empregador perderá a confiança.

8 - Motivo do desligamento de empresas anteriores

Existem questões que são muito delicadas e pessoais que levam ao desligamento e nem sempre o candidato se sente confortável para falar sobre o assunto. Mas nestes casos, o ideal é falar que não estava sendo bom para a empresa e nem para o profissional. É comum o candidato citar em entrevista que saiu por corte, ou extinção do cargo. Neste caso, se o selecionador investigar poderá descobrir a mentira.

9 - Atribuições

Há casos de profissionais que são assistentes e na ausência de um gestor era ele quem respondia por algumas pendências, mas não é por isso que ele pode dizer que uma de suas atribuições era gerir uma equipe. Não se deve exagerar nas atribuições, pois mesmo que você consiga ser aprovado para a vaga, ao exercer a função, você poderá ser descoberto.

10 - Estado civil

Há alguns candidatos que acreditam que dependendo da função devem omitir o estado civil por acreditarem que isso irá refletir na aprovação do processo seletivo, assim como alguns dizem ser casados formalmente com a intenção de incluir o parceiro (a) como dependente. Isto não é necessário nos dias atuais, visto que se pode fazer um documento que comprove a união estável.

uol

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