10/09/2010

Nem todos os serem humanos compreendem o limite da convivência social.

Postado em 10.9.10  | No marcador  

Alguns dos aspectos que nos caracterizam como seres capazes de viver em sociedade é a capacidade de socialização e sociabilidade. É correto afirmar que seria praticamente insustentável uma vida isolada, sem contatos com outros homens, porém há uma boa parcela da comunidade onde vivemos que não possuem ou afogaram suas características sociáveis. Basta abrir bem os olhos e perceber ao nosso redor para destacar inúmeros cidadãos que não exercem a sua capacidade de habitar um espaço e ao mesmo tempo em que se desenvolve respeite os limites que nos garantem crescer em um ambiente com qualidade de convivência humana.

Há algo que me irrita profundamente no meio em que estou inserido, a má educação de quem não consegue perceber que seus prazeres não devem ultrapassar as fronteiras de suas propriedades, sejam elas material ou imaterial. Refiro-me mais precisamente ao desrespeito ao sossego alheio, nesta tarde em que parei para tentar assistir a novela, tive que testar minha capacidade de leitura labial, já que não me permitiram ouvir a TV, o caso é que existem pessoas que não sabem ouvir o que chamam de música, sem obrigar toda a vizinhança a padecer com a altura exacerbada.

Não sei se esse é um “privilégio” meu ou se os leitores também sentem essa lesão causada pela irresponsabilidade de quem não exercita a qualidade de respeitar o limite do outro. Se não bastasse o alto som dentro de casa, as malas dos carros perdem a função de carregar bagagem e passam a ser carrocerias de ondas sonoras que mais prejudicam do que proporcionam prazer.

Eu sinto a música como um instrumento de relaxamento e encontro com o interior humano, e penso que isso não se alcança com o exagero de decibéis.

Como tentativa de solucionar esse problema, é possível avisar a polícia, porém vir e pedir para baixar o som é uma solução de minutos, em seguida o volume é novamente elevado e nós ainda temos que pagar a conta do telefone.

O pior de tudo é quando esses “sem noção” aparecem aos fins de semana ou feriados, antes eu até achava essas datas momentos importantes para descansar da tumultuada vida de trabalhador, porém, acabo me estressando mais, o que certamente prejudica o meu desempenho profissional.

Tenho meus direitos, compro televisão e tenho o direito de assistir quando eu quiser, também entendo que ao comprar um aparelho de som também vem o direito de ouvir meus CDs quando eu quiser, no entanto é preciso entender que ao mesmo tempo em que quero diminuir minha capacidade de viver bem, existem pessoas que pensam e agem na busca de uma melhor qualidade de vida.

Não quero aqui tirar o direito de ninguém, quero apenas um espaço para desabafar, dizer que não aguento mais visinhos que não lembram que vivem em sociedade e mesmo que não queiram precisam entender que limites existem para serem respeitados.

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