07/08/2010

Compartilhando a leitura: Um texto que conta a verdade de quem mata os sonhos.

Postado em 7.8.10  | No marcador  

Não gosto muito dos textos ditos reflexivos, acho que eles podem despertar sentimentos que não são os objetivos de quem lê ou ouve....porém gostei deste e gostaria de compartilhar. 

A BONECA E A ROSA BRANCA

Apressada, entrei em um shopping center para comprar alguns presentes de última hora para o Natal. Olhei para toda aquela gente ao meu redor me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma eternidade; com tantas coisas para fazer", pensei. O Natal já havia se transformado quase em uma doença. Estava pensando em dormir enquanto durasse o Natal. Mas me apressei o máximo que pude por entre as pessoas que estavam no shopping. 

Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma vez me surpreendi reclamando para mim mesma sobre os preços. Parti para a seção de bonecas. Em uma esquina encontrei um menino de aproximadamente 5 anos segurando uma boneca. Estava tocando seus cabelos e a segurava com muito carinho. Não pude me conter; fiquei olhando para ele fixamente e perguntava-me para quem seria a boneca que ele segurava com tanto apreço.

O garoto se aproximou de uma mulher que ele chamou de tia e perguntou: "Posso comprar?". E a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você sabe que não tem dinheiro suficiente para essa boneca" . A mulher disse ao menino que permanecesse onde estava enquanto ela buscava outras coisas que lhe faltavam. Ele continuou segurando a boneca.

Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe para quem era a boneca. Ele respondeu: "Esta é a boneca que minha irmãzinha tanto queria ganhar no Natal". Ela estava certa de que Papai Noel iria trazê-la". Então eu disse ao menino que o Papai Noel a traria. Mas, ele me disse: "Não, Papai Noel não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho que entregá-la à minha mãe para que ela leve até a minha irmãzinha". 

Eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. O menino, com uma feição triste, falou: "Ela se foi com Jesus. Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com ela". Meu coração quase parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele continuou: "Pedi ao papai para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. Para pedir-lhe para esperar até que eu volte do shopping".

O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua foto e respondi-lhe que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso algumas fotografias e me disse: "Vou pedir para a mamãe levar esta foto para que ela nunca se esqueça de mim. Gosto muito da minha mãe, não queria que ela partisse. Mas o papai disse que ela tem que ir encontrar a minha irmãzinha".

Me dei conta de que o menino havia baixado a cabeça e ficado muito calado. Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha carteira e retirei algumas notas. Pedi ao menino para que  eu contasse o dinheiro novamentee aproveitei para por minhas notas. Em seguida disse a ele para contar o dinheiro outra vez. O dinheiro agora era suficiente para pagar a boneca. 

O menino, em uma voz suave, comentou : "Graças a Deus por dar-me dinheiro suficiente". Ele falou ainda: "Eu acabei de pedir a Ele que me desse dinheiro suficiente para eu comprar esta boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha, Ele ouviu a minha oração. Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para comprar uma rosa branca para a minha mãe, mas não fiz, não queria pedir mais nada. Mas Ele acaba de me dar o bastante para a boneca da minha irmãzinha e para a rosa da minha mãe. Ela gosta muito de rosas brancas...".

Em alguns minutos a sua tia voltou e eu, desapercebidamente, fui embora. Enquanto terminava as minhas compras, com um espírito muito diferente de quando havia começado, não conseguia deixar de pensar naquele menino. Segui pensando em uma história que havia lido dias antes num jornal, a respeito de um acidente, causado por um condutor alcoolizado, no qual uma menininha falecera e sua mãe ficara em estado grave. A família estava discutindo se deveria ou não manter a mulher com vida artificial. Logo me perguntei se aquele menino pertencia a essa família.

Dois dias mais tarde li no jornal que a mulher do acidente havia sido removida das máquinas que a mantinham viva e morrido. Não conseguia tirar o menino da minha mente. Mais tarde, comprei um buquê de rosas brancas e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher. E ali estava; a mulher do jornal, com uma rosa branca em uma de suas mãos, uma linda boneca na outra, e a foto de umlindo garotinho. 

Minha vida  mudou para sempre. 

O amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme. Em um segundo, um condutor alcoolizado havia destroçado a vida daquela criança. Agora você tem a opção, você pode, mudar de atitude e ser mais sensível ante as necessidadesdos outros, podendo converter-se em instrumento de Deus.


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Um comentário:

  1. Muito Legal esse texto... Fez com que eu pensasse bastante a respeito de muita coisa...

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