Eu prometi para a estrela que não iria derramar mais nenhuma lágrima por você!
Destruíste tudo que plantamos de bom no tempo em que nossos sinos tocaram.
Arrancaste vorazmente a lembrança do último beijo roubado.
Levaste a face feliz daquele móvel da sala de estar.
Derramaste o vinho sobre as brasas do soldado de madeira.
Ele ainda te ama muito.
Ele não para de pensar em você.
Ele lembra do último beijo roubado, da cadeira que te acolheu e do presente que fora devolvido.
Nem tudo que tarda, é apagado por intermédio do tempo.
Nem tudo que sangra, precisa ser drenado.
Nem todo aquele que machuca sentiu o amargo do sofrer.
Nem todo aquele que ama, sabe ou sentiu a dor de tentar esquecer.
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